Tipos de intolerância alimentar

Tipos de Intolerância Alimentar

Uma das principais tarefas de papais e mamães é estar sempre alerta e cuidar da saúde dos seus filhos. Sendo assim, é preciso conhecer os principais tipos de intolerância alimentar e prevenir que os pequenos comam algo que possa lhes fazer mal. Siga a leitura no Blog PFzinho e saiba mais sobre o assunto.

Hoje em dia, é possível diagnosticar e monitorar diferentes restrições, como: lactose, glúten, frutose, sacarose, milho e levedura. Ser intolerante pode gerar alguns sintomas desagradáveis. Continue aqui com a gente e vamos entender tudo sobre os principais tipos de intolerância. Mas, primeiro vamos entender o que ela é.

Siga a leitura no Blog PFzinho e saiba tudo sobre os diferentes tipos de intolerância alimentar.
Siga a leitura no Blog PFzinho e saiba tudo sobre os diferentes tipos de intolerância alimentar.

O que é intolerância alimentar?

Intolerância alimentar é uma resposta negativa do nosso corpo para alguns tipos de alimentos. Ou seja, nós não conseguimos absorver ou digerir alguns nutrientes e alimentos.

A reação provocada ocorre quando o corpo reage e diminui a produção de enzimas, o que torna a digestão mais lenta. Então, o excesso dos alimentos provoca inflamações e desconfortos gástricos.

Quais os sintomas de intolerância alimentar?

Para começar, os sintomas de intolerância alimentar surgem a partir da ingestão desses grupos de alimentos. Isso significa que, para evitar os sintomas, basta entender que sua alimentação precisa mudar.

Além disso, é preciso entender que existem vários níveis de intolerância alimentar. Dessa maneira, é possível encontrar intolerantes que consigam consumir “seus alimentos”, em pequenas quantidades, e não sentir desconfortos.

Os principais sintomas da intolerância alimentar são:

  • Azias e náuseas;
  • Cansaço;
  • Diarreia;
  • Dores abdominais;
  • Dores de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Manchas e coceiras;
  • Prisão de ventre.

Como fazer exame de intolerância alimentar?

Se você acha que você, um filho ou alguém da sua família esteja com intolerância alimentar, é necessário realizar os exames para ter o diagnóstico em mãos o quanto antes. O passo inicial é observar os sinais que o corpo emite. Notou algo suspeito? Hora de ir ao médico!

Atualmente, não existem exames específicos que detectam intolerâncias. Então, o médico pedirá alguns exames de sangue. Só assim será possível analisar alterações e investigar o quadro com mais certeza.

Saiba que a intolerância alimentar não tem cura e nem tratamento próprio. Na maioria das vezes, a solução é justamente a modificação dos hábitos alimentares. Você deverá substituir ou restringir o consumo de um determinado tipo de alimento.

Ainda que existam alguns medicamentos que podem auxiliar no tratamento, eles não curam a intolerância. O papel desses medicamentos é minimizar as reações do nosso organismo. Antes de qualquer coisa, consulte um médico especialista e converse sobre o assunto.

Se o corpo reagir bem ao tratamento, com o acompanhamento médico, pode ser sugerida a recolocação gradual desse grupo de alimentos. Tudo para testar a reação do organismo e ter uma alimentação próxima da que você tinha antes. No entanto, esse passo depende da resposta de cada um.

Veja agora quais são os principais tipos de intolerância alimentar.
Veja agora quais são os principais tipos de intolerância alimentar.

Principais tipos de intolerância alimentar

Intolerância à lactose

Talvez o principal tipo de intolerância seja à lactose. Lactose é o açúcar do leite e a sua intolerância é devida a falta parcial ou total de lactase, enzima responsável por digerir a lactose em nosso organismo. São três os tipos de intolerância alimentar que vem a partir da lactose:

Hipolactasia do “tipo adulto”

É o tipo de intolerância mais comum dentre os adultos. No Brasil, estudos apontam que 40% dos indivíduos têm a hipolactasia do “tipo adulto”. É uma enfermidade de natureza genética e acomete pacientes com predisposição.

Geralmente, a hipolactasia começa logo após os 3 anos de idade, mas os sintomas mais intensos são observados em pessoas mais velhas.

Intolerância congênita à lactose

Ao contrário do que ocorre com a hipolactasia do “tipo adulto”, a intolerância congênita à lactose não é diagnosticada com tanta frequência.

Comumente reconhecida após o nascimento, seu impacto é sentido já com a restrição do leite materno. Sendo assim, a melhor solução para os intolerantes congênitos à lactose são as fórmulas para lactentes.

Intolerância secundária à lactose

A intolerância secundária à lactose é uma condição adquirida. Ela surge devido a lesões ao intestino delgado. Geralmente, é um tipo de intolerância identificada ainda em em bebês prematuros, sem a produção suficiente de lactase.

Por fim, o diagnóstico da intolerância à lactose é feito de várias formas. O procedimento mais comum é o clínico, onde o médico exclui todos os alimentos com lactose do dia a dia do paciente. Na maior parte dos casos, os sintomas mais agudos da intolerância à lactose não permanecem após dias ou semanas.

Para prevenir ou tratar a intolerância à lactose, o recomendado é diminuir o consumo de tudo identificado como “laticínios”. Essa pequena alteração já gera efeitos positivos.

Intolerância ao glúten

A intolerância ao glúten é uma doença celíaca. O organismo torna-se intolerante ao glúten, uma proteína identificada em diversos alimentos do nosso dia a dia, como trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos e mais.

Com isso, o nosso corpo não consegue absorver corretamente os nutrientes dos alimentos, o que resulta em alguns sintomas indiscretos e incômodos para o dia a dia.

O diagnóstico da intolerância ao glúten é simples e, geralmente, feito a partir de exames de sangue. A sensibilidade ao glúten, na maioria das vezes, é identificada em crianças com até um ano de idade. Esse é o momento em que elas iniciam o processo de ingestão de alimentos que contêm glúten e seus derivados.

Se você perceber algum sintoma aparente, procure um médico especialista de imediato. Um diagnótico tardio resulta em problemas no crescimento.

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